RESGATANDO VALORES PARA APRENDER A APRENDER

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Vivemos um mundo competitivo de evoluções tecnológicas e constante busca de conhecimento. Esta constante ânsia de conhecimento leva o homem a uma vaidade negativa que o distancia dos demais por considerar-se elite e superior aos que o rodeiam. E, por conta disso, distancia-se de alguns valores fundamentais nas suas relações e que dificultam o compartilhamento interdisciplinar.

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A complexidade de conhecimentos adquiridos é tanta que a simplicidade de resolver as coisas mais simples do dia a dia se perde. O homem aprende a complexidade da comunicação, suas etapas, funções, enfim, mas não consegue de fato comunicar-se, age de forma incoerente, pois discurso e prática não estão alinhados. A racionalidade dos seus atos impera no momento em  que é esperado simplicidade e sensibilidade nas suas relações. Egoísmo, egocentrismo, vaidade, no momento em que são necessários, altruísmo, o outro e simplicidade. Como pensar em compartilhamento diante da ausência desses valores? É necessário urgentemente resgatar esses valores que perderam-se pela visão “soberba” de alguns de serem os detentores do conhecimento.

 

De que vale uma bagagem significativa de conhecimento se não há troca? De que vale pessoas inteligentes diante de atitudes insensatas? O segredo do compartilhamento está em olhar para si mesmo e avaliar sobre suas próprias atitudes. Enquanto o homem olhar por cima do sistema e não perceber que na verdade, faz parte do mesmo, não há compartilhamento.

 

Antes de avaliar o outro, suas limitações e possibilidades, vamos olhar as nossas, pois é com humildade que temos possibilidades de aprendizado, de troca e de desenvolvimento pessoal e consequentemente profissional. O aprendizado eficaz não é uma questão de atitudes ou motivações certas. Ao contrário, é o produto da maneira como as percebe sobre seu próprio comportamento e consequentemente, nas relações humanas.

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Autora: Regiane Pinheiro – Psicóloga e Orientadora Vocacional

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